sexta-feira, 20 de abril de 2012
A dançante
Os pés alcançavam as nuvens.
Seus movimentos, semelhantes;
As rosas bailando ao vento.
Eis a dançante.
Pose forte;
Alma firme; marcante.
Brilhava, não pela dança!
Essa era atenuante.
E mesmo assim,
Entre mil outras,
Ainda seria a dançante.
Pois, aprendeu a bailar;
Na valsa dos viventes.
No trato com o humano.
Entre a solidão e o ausente.
Fez-se menina, mulher, flor atraente.
Do sorriso
seu mundo.
Da dança escudo.
De nós.
Nós, os outros, apenas humanos.
Eis seu charme.
A sempre dançante.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário