domingo, 16 de setembro de 2012

Didática

No amor aprender não é virtude.
É necessidade!
Você diz que é o fim.
Espera mesmo que essas palavras sejam verdadeiras.
Faz de tudo para sair do atoleiro.
E aos poucos percebe,
Entre soluços e afogamentos.
Estar com água até o pescoço.
E mais, com a boca seca.
Sua garganta aperta.
Seu peito rasga em pedaços tão pequenos,
Que precisaríamos de dias para colá-lo.
Sim. Eu preciso de ajuda.
Preciso lembrar que você.
Que seus olhos.
Seu riso.
Que tudo isso, não faz parte de mim.
Caminhar.
Como me agrada o caminho.
Mesmo que pela noite, sozinho.
Poder passar entre batucadas e cantigas
Por becos, em que,
Anônimos cicatrizam suas feridas.
Que uma parte acabou,
Existem outras.
E essas, continuam vivas.

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