domingo, 1 de julho de 2012

Corpos.

A claridade dos corpos nus.
A volúpia do instinto.
Todo o universo conspirando unido.
O amor em estado de graça.
Os corações em sintonia, fundidos,
Numa simetria exata, quase matemática,
Dois em um, pulsando no mesmo instante.
Uma linguagem nova, quase surreal.
Sons distorcidos substituem palavras sucintas.
Por todo o quarto, um cheiro novo no ar.
Cheiro de paixão, de amar.
Uma vontade louca de se entregar sem pressa.
Prolongando o tempo, pela eternidade.
Aproveitando esse momento, único, impar.


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