terça-feira, 12 de junho de 2012

Soul Force.

Foto - Jorge Henrique

Há tanta coisa em nós.

E mesmo assim estamos soltos numa alameda única.

Com marquises e tetos de vidro.

Estilhaçadas por pedras de cristais.

Há tanta coisa escondida.

Olhe o que sobrou das nuvens ou do céu, enfim, de nós mesmos.

O que sobrou das nossas almas?

Um infinito eterno.

Um instante sublime maior que nós.

Perpetuo desde sempre.

Desde um cordão umbilical.

Ainda dói;

Mesmo restando tanto de você.

Chegamos à metade do caminho.

O Fim.

Nossas almas.

Um destino.

Apenas deixar o tempo ir.

E perder-se na bussola do querer.

De resto não sobrou muito.

Só uma alma.

Mais sobreviveremos.

Ainda creio ao menos em um de nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário